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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Falando de sexo



"O sexo para muitos ainda é considerado um tabu de barreiras intransponíveis, um assunto fechado e indisponível de argumentação, talvez por uma questão puramente cultural onde partimos do princípio de uma educação rígida e religiosa, essa parceria sexo-diálogo se torna tão difícil.
Em um mundo onde tudo evolui numa rapidez assustadora é praticamente impossível que esse tema não sofra transformações; antigamente podia-se dar ao luxo de não falar sobre sexo e nem sobre as doenças sexualmente transmissíveis (as chamadas DST's) porque o índice de pessoas que se enquadrava na faixa de risco era mínimo, há algumas décadas atrás a população com vida sexualmente ativa era significativamente menor se comparado ao modelo atual, onde os jovens começam sua vida sexual cada vez mais precocemente.
O jovem hoje começa a manter relações sexuais cada vez mais cedo, isso é um fato e baseado nisso cabe às políticas públicas abrirem o maior número de informações para que estes meninos e meninas tenham instrução e saibam encarar com responsabilidade essa nova fase da vida. Querer fechar os olhos para essa realidade, ou ainda tentar embutir na cabeça de um adolescente que o melhor para ele é não transar, com todo o apelo sexual a que esses jovens estão expostos diariamente, terá no mínimo um efeito desastroso.
Educar, ensinar, mostrar o melhor caminho são soluções práticas que podem mudar o rumo da saúde dos jovens hoje no país. Campanhas de incentivo ao uso do preservativo podem parecer simples mas tem uma repercussão enorme, serve para aquele pai que não tem coragem de falar com os filhos sobre sexo e vê na televisão alguém falando por ele, enfim, encarar o sexo com naturalidade e vê-lo sob outra ótica, uma ótica sem preconceitos e acima de tudo saudável, um mecanismo de perpetuação da vida."

Por Thayza Vieira ESTUDANDE DE COMUNICAÇÃO.